A procura por uma psicoterapia ocorre, geralmente, quando há sofrimento, dor, angústia,...Todos sentimentos negativos, que mostram a existência de uma luta desesperada do organismo em busca de equilíbrio. Provavelmente estes sintomas foram a única saída encontrada no momento, mesmo não sendo a escolha mais saudável.
Para que uma psicoterapia tenha sucesso é necessário que, dentre outras coisas, o terapeuta tenha:
· Ética;
· Formação profissional de qualidade;
· Sensibilidade e boa capacidade de percepção para ajudar o paciente a se conscientizar da forma como tem reagido perante a vida e quais são suas potencialidades e aspectos positivos da personalidade, que darão suporte para a mudança;
· Respeitar o paciente como ele se apresenta, propiciando uma relação de confiança e presença (estar de alma presente) no encontro terapêutico.
Além da competência do terapeuta também é muito importante que o paciente tenha:
· Motivação para falar de seus sentimentos e pensamentos;
· Expectativas reais das possibilidades de mudança (nada é mágico);
· Disposição para experimentar novas formas de interação no seu cotidiano;
· Flexibilidade e análise de novas posturas;
· Sinceridade consigo mesmo.
“ Em algum lugar, lá naquele cantinho mais secreto de nós mesmos, sabemos o que queremos, o que não queremos, o que conhecemos e quanto somos complicados. Não é sem razão que nos tornamos os mais severos juízes de nós mesmos.” (Ribeiro, 1999)
O processo de mudança implica uma conscientização e reformulação no sistema de percepção, aprendizagem e solução de problemas que a pessoa viveu anteriormente e, por meio dos quais, se tornou momentaneamente sem habilidade para lidar com as tensões, ficando fixada no problema. O objetivo é encontrar uma forma de interação que se adapte melhor ás contingências atuais, que sejam emocionalmente satisfatórias e que não tragam tanto sofrimento para si mesmo ou para os outros.
Esperar e querer são fundamentais para que entrem em ação as potencialidades do paciente na busca por mudanças.